Uma média de 20 a 30 motos são apreendidas por dia e conduzidas ao pátio da 3ª Ciretran, em Feira de Santana. O principal motivo é a falta da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), segundo informou o coordenador de fiscalização da 3ª Ciretran, Juraci Nascimento. Os outros motivos, de acordo com ele, são a falta do documento obrigatório e a falta de licenciamento.
Juraci Nascimento afirmou que mais de 500 motos encontram-se no pátio da 3ª Ciretran e que um levantamento foi realizado para saber quais veículos estão aptos a serem leiloados. Segundo ele, o leilão deve ocorrer no primeiro semestre desse ano, mas ainda não tem data definida.
Para retirar o veículo do pátio, segundo Juraci, basta o proprietário manter contato com a Ciretran das 8h às 12h e das 14h às 17h. “Ele deve levar uma prova de que é o proprietário da moto, efetuar o pagamento dos tributos, a diária do pátio, que custa R$ 16,90 por dia, se não estiver licenciado, efetuar o pagamento do licenciamento e depois a moto é liberada”, explicou.
Após a apreensão do carro ou moto, o proprietário tem 90 dias para retirar do pátio e evitar que ele vá a leilão. Os proprietários dos veículos que vão a leilão podem recuperá-los até 24h antes da venda pública.
O coordenador de fiscalização explicou que muitas pessoas não retiram os veículos do pátio por diversos motivos, entre eles, quando os débitos são muitos altos. “Tem motos que têm um débito grande e os proprietários não têm como resgatar. Outras vezes o veículo está desgastado e a pessoa não tem interesse de efetuar o pagamento. Existem casos, ainda, de veículos que são de outros estados e a pessoa não consegue localizar o proprietário”.
Roubo e furto de motos ‘Cinquentinha’
O coordenador de fiscalização da 3ª Ciretran informou que cerca de 20 pessoas procuram o pátio do órgão por dia para tentar localizar motos ‘Cinquentinha’ que foram roubadas na cidade. “Muitas pessoas nos procuram para tentar ter acesso ao pátio e ver se conseguem localizar a moto que foi furtada, a gente permite o acesso. Muitas motos do tipo ‘Ciquentinha’ têm sido alvo de furtos e roubos. É um número significativo”, disse.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade