O assassinato do odontólogo José Sobreira Filho completa onze anos nesta quinta-feira (10). Apesar do longo período, o processo que apura o crime permanece no Tribunal de Justiça da Bahia (TJB) sem solução.
Mário Murici Santos é acusado de matar, com dois tiros, o genro e odontólogo José Sobreira Filho, 39 anos. O crime aconteceu no dia 10 de janeiro de 2002.
RECURSO
No recurso, que o PORTAL FS teve acesso, a defesa apresentada pelo advogado de Mário Murici que pede pela anulação do processo. A defesa teve como base o indeferimento do pedido de intimação de uma das testemunhas de defesa arrolada no processo, Clovis da Silva Júnior.
A defesa também usou o indeferimento do pedido de uma nova ouvida para "esclarecimento complementar" aos peritos que subscreveram os laudos periciais que constam nas folhas 118/146 do processo.
O advogado alegou que "é inubitável que a prova adjurada traria esclarecimentos necessários à reconstrução da autenticidade história do acontecimento apurado nos autos, sobretudo, tendo-se em linha de conta que não houve testemunhas que tivessem presenciado a indigitada cena".
DENÚNCIA
De acordo com denúncia apresentada pelo Ministério Público (MP), no dia 10 de janeiro de 2002, por volta das 7 horas da manhã, no interior do apartamento na Clínica Sobreira, situada na rua Georgina Erisman, o agrônomo Mário Murici, utilizando-se de um revólver, calibre 38, teria deflagrado três disparos contra Sobreira.
Dois dos disparos teriam atingindo e matado o odontólogo e genro do acusado.
Conforme consta dos autos, José Sobreira era casado com Márcia Veiga Murici Sobreira, filha do denunciado.
Ambos, segundo os autos, estavam separadas há cerca de três meses, antes do ocorrido. Sobreira nesse período estaria residindo com a mãe, Creusa Batista Madeiro.
CRIME
Os autos revelam que o casal estava prestas a iniciar um processo de separação judicial litigiosa, havendo grandes divergências a respeito da divisão dos bens comuns.
Apesar dessas desavenças, no entanto, a família de Sobreira e de sua esposa não chegavam a ser inimigas. Ë tanto, conforme os autos, que Mário Murici e sua mulher, Aglaia Veiga Santos, costumavam frequentar o apartamento onde José Sobreira morava com a mãe.
Além disso, Sobreira e Márcia, ambos odontólogos, continuavam a trabalhar juntos, na Clínica Sobreira, da qual eram sócios e proprietários. Conforme os autos, no dia do crime, tendo Márcia viajado, Mário Murici teria se encarregado de levar, juntamente com sua mulher, a única filha do casal, a neta Carol, até a residência de Sobreira.
Chegando lá, o casal encontrou a porta aberta e, como de hábito, entrou sem bater, tendo Aglaia e Carol de encaminhado até a cozinha do apartamento, onde estava Creusa Batista. Mário Murici, por sua vez, seguiu de imediato ao quarto de Sobreira, que encontrava-se dormindo.
Ainda segundo os autos, o acusado teria deflagrado três tiros à queima-roupa, dois dos quais atingiram Sobreira na cabeça e nas costas. Depois o agrônomo teria fugido do local.
CONFESSO
O Ministério Público conclui afirmando que Mário Murici Santos teria praticado homicídio por motivo torpe, visando tão somente impedir que a filha, Márcia Veiga Murici Sobreira viesse a sofrer prejuízos financeiros na separação judicial.
Em seu depoimento, Márcio Murici disse que no dia do crime, após entrar no quarto de Sobreira, certificou se existia arma com a vítima. Ele conta que primeiro procurou em cima da cama.
Ao abaixar-se para olhar debaixo da cama foi surpreendido pelo odontólogo, que teria feito um gesto bruto. Nesse momento, após assustar-se com o movimento, teria disparado contra o genro José Sobreira Filho.
Blog Central de Polícia, com informações do FS Online.
Mário Murici Santos é acusado de matar, com dois tiros, o genro e odontólogo José Sobreira Filho, 39 anos. O crime aconteceu no dia 10 de janeiro de 2002.
RECURSO
No recurso, que o PORTAL FS teve acesso, a defesa apresentada pelo advogado de Mário Murici que pede pela anulação do processo. A defesa teve como base o indeferimento do pedido de intimação de uma das testemunhas de defesa arrolada no processo, Clovis da Silva Júnior.
A defesa também usou o indeferimento do pedido de uma nova ouvida para "esclarecimento complementar" aos peritos que subscreveram os laudos periciais que constam nas folhas 118/146 do processo.
O advogado alegou que "é inubitável que a prova adjurada traria esclarecimentos necessários à reconstrução da autenticidade história do acontecimento apurado nos autos, sobretudo, tendo-se em linha de conta que não houve testemunhas que tivessem presenciado a indigitada cena".
DENÚNCIA
De acordo com denúncia apresentada pelo Ministério Público (MP), no dia 10 de janeiro de 2002, por volta das 7 horas da manhã, no interior do apartamento na Clínica Sobreira, situada na rua Georgina Erisman, o agrônomo Mário Murici, utilizando-se de um revólver, calibre 38, teria deflagrado três disparos contra Sobreira.
Dois dos disparos teriam atingindo e matado o odontólogo e genro do acusado.
Conforme consta dos autos, José Sobreira era casado com Márcia Veiga Murici Sobreira, filha do denunciado.
Ambos, segundo os autos, estavam separadas há cerca de três meses, antes do ocorrido. Sobreira nesse período estaria residindo com a mãe, Creusa Batista Madeiro.
CRIME
Os autos revelam que o casal estava prestas a iniciar um processo de separação judicial litigiosa, havendo grandes divergências a respeito da divisão dos bens comuns.
Apesar dessas desavenças, no entanto, a família de Sobreira e de sua esposa não chegavam a ser inimigas. Ë tanto, conforme os autos, que Mário Murici e sua mulher, Aglaia Veiga Santos, costumavam frequentar o apartamento onde José Sobreira morava com a mãe.
Além disso, Sobreira e Márcia, ambos odontólogos, continuavam a trabalhar juntos, na Clínica Sobreira, da qual eram sócios e proprietários. Conforme os autos, no dia do crime, tendo Márcia viajado, Mário Murici teria se encarregado de levar, juntamente com sua mulher, a única filha do casal, a neta Carol, até a residência de Sobreira.
Chegando lá, o casal encontrou a porta aberta e, como de hábito, entrou sem bater, tendo Aglaia e Carol de encaminhado até a cozinha do apartamento, onde estava Creusa Batista. Mário Murici, por sua vez, seguiu de imediato ao quarto de Sobreira, que encontrava-se dormindo.
Ainda segundo os autos, o acusado teria deflagrado três tiros à queima-roupa, dois dos quais atingiram Sobreira na cabeça e nas costas. Depois o agrônomo teria fugido do local.
CONFESSO
O Ministério Público conclui afirmando que Mário Murici Santos teria praticado homicídio por motivo torpe, visando tão somente impedir que a filha, Márcia Veiga Murici Sobreira viesse a sofrer prejuízos financeiros na separação judicial.
Em seu depoimento, Márcio Murici disse que no dia do crime, após entrar no quarto de Sobreira, certificou se existia arma com a vítima. Ele conta que primeiro procurou em cima da cama.
Ao abaixar-se para olhar debaixo da cama foi surpreendido pelo odontólogo, que teria feito um gesto bruto. Nesse momento, após assustar-se com o movimento, teria disparado contra o genro José Sobreira Filho.
Blog Central de Polícia, com informações do FS Online.