Policiais da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), comandados pelo delegado André Ribeiro, desarticularam nesta terça-feira (30), uma quadrilha acusada de cometer roubos de veículos e casas comerciais. O grupo vinha sendo investigado há alguns meses e a teve início após o roubo da arma de um vigilante do Shopping Boulevard, na noite passada.
Armados com dois revólveres, os bandidos assaltaram a joalheria Mascarenhas, na rua Visconde do Rio Branco, no centro da cidade, no momento em que os funcionários abriam a loja. “Hoje (terça-feira), eles assaltaram uma casa comercial e após informações sobre o local onde estavam escondidos, na rua Concórdia, no Caseb, encontramos o carro utilizado no roubo e os elementos no interior do imóvel”, informou o delegado André Ribeiro.
Foram encaminhados para o Complexo Policial Investigador Bandeira, Eduardo Araújo da Conceção, o “Dida”, 26 anos, residente no bairro Queimadinha, L J. C. 17 anos, morador de Salvador, Alessandro Evangelista dos Santos, 26, que reside em Conceição do Jacuipe, além de duas garotas que estavam dentro da casa. Com a quadrilha, foram encontradas centenas de relógios, celulares, jóias e dinheiro, além das armas e o veículo utilizados no crime.
Na delegacia, Eduardo, o “Dida”, alegou que ele e os dois comparsas praticaram o assalto e que as garotas não tinham nenhum envolvimento com o crime. “São namoradas. As meninas não tem nada a ver”, declarou.
Ele contou ainda que uma das armas utilizadas no assalto à joalheria foi roubada de um segurança do shopping na noite desta segunda-feira (29) e que a outra “ganhou de um descarado da Queimadinha”. Eduardo confessou que já foi preso outras vezes por assalto, porte ilegal de arma e também por receptação de produtos roubados.
Segundo ele, o assalto não tinha sido planejado e aproveitou que estavam passando e viram a loja abrindo. “A gente passou, olhou e entrou”.Alessandro deu cobertura do lado de fora, enquanto Eduardo e menor entravam e anunciavam o assalto.
“Ia vender as jóias pra tirar os irmãozinhos da cadeia”, revelou o destino que daria para os produtos roubados da joalheria. Ele não quis revelar se cometeram o assalto a mando de algum presidiário. Disse que faria a “ação” de vender as jóias por causa de amigos que estão presos.
Blog Central de Polícia, com informações de Denivaldo Costa
